MÊS DAS CRIANÇAS: PORQUE INFANTILIZAR OS IDOSOS NÃO É BOM!

Tratar os idosos como crianças pode extinguir suas escolhas e opiniões, retirar sua autonomia e o excluir de conversas e discussões importantes. Entenda mais sobre o assunto neste artigo!

 

A infantilização do idoso está diretamente relacionado ao “ageismo”, ou “idadismo”, identificado pelo gerontólogo Robert Butler (EUA), vencedor do Prêmio Pulitzer em 1976 pelo livro Why Survive: Being Old In America (Por que sobreviver: ser idoso nos EUA, em tradução livre), e que se configura pelo preconceito contra idosos.

É como se a maturidade e as respectivas capacidades cognitivas de um idoso fossem incompatíveis com as da vida adulta. Como se um idoso tivesse o mesmo nível de compreensão de uma criança da primeira infância. A infantilização do idoso é um mal que pode fazer com que os idosos se sintam diminuídos e tenham sua autoestima severamente afetada. “Na medida em que minimizamos sua autoconfiança e sua autoestima, o idoso é levado a ter um olhar sobre si mesmo como alguém frágil e incapaz”, explica Eloah Mestieri, psicanalista com experiência em bem-estar na terceira idade. Pela ótica da psicanálise, a infantilização é uma fonte de violência que gera traumas e conflitos perigosos, que, destruindo a autoconfiança, apressa o declínio geral do idoso. “A infantilização coloca uma barreira entre o idoso e o mundo, como se este estivesse regredindo de importância enquanto sujeito. Isso traz consequências drásticas na saúde física também.”

Exemplos de infantilização do idoso

  • Expressões no diminutivo (comidinha, roupinha, caminha);
  • Falar apenas com o acompanhante ou como se o idoso não estivesse presente;
  • Não inserir os idosos em programas como shows, teatros, festas e viagens em família;
  • Não comentar e conversar sobre temas da atualidade;
  • Desconsiderar a opinião da pessoa e o histórico dela em decisões como fazer festa de aniversário, usar determinados tipos de roupa e fazer atividades como uma dança, por exemplo.

Carinho X Desrespeito

Valmari Cristina Aranha, psicóloga com especialidade em gerontologia e secretária-adjunta da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), enfatiza que é perfeitamente possível ser afetuoso, empático em relação ao idoso sem descaracterizar a identidade e a personalidade da pessoa.

“É preciso dissociar a ideia de que, para ser empático, você precisa ser engraçado e fofo com o idoso. Na verdade você precisa ser coerente e falar com uma linguagem que ele entenda, e isso tem relação com a capacidade cognitiva, da escolaridade, déficit auditivo ou visual e, não, simplesmente pela idade.”

A experiência com o assunto deve trazer alguns questionamentos, explica Denise Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

“Quando se infantiliza o idoso, se está promovendo a autonomia ou a dependência dele? Muitas vezes a intenção de proteger o idoso pode ser um excesso de cuidado que tira a sua independência. A perda da autonomia afeta a autoestima, a autoconfiança e prejudica o desenvolvimento da pessoa.”

Depressão e Infantilização

O esforço de adaptação por parte do idoso em relação às mudanças na rotina e das próprias limitações cognitivas e motoras envolve aspectos físicos, psíquicos e sociais e podem ser um gatilho para a depressão. É importante ressaltar que as pessoas reagem de forma diferente e não se deve creditar unicamente essas questões à depressão. Porém, o sentimento de impotência em poder gerir a própria vida e o bombardeio à autoconfiança e à dignidade, pela autodesvalorização que o tratamento infantilizado veladamente promove, representa um poderoso indicador que vai minando o humor e a vontade de viver da pessoa.

Essa forma de tratamento não contribui para o bem-estar do idoso, para a sua dignidade e para a sua saúde física e mental. Desencadeia estados de tristeza e melancolia que podem se encaminhar para sintomas de depressão, apressar a perda cognitiva, a senilidade e todas as doenças físicas e mentais.

O resultado disso é uma maior predisposição para a debilidade senil e o Alzheimer, além de uma baixa no sistema imunológico como um todo, propiciando o surgimento de várias patologias. “Certamente um idoso frustrado, humilhado, que se sente destituído de sua capacidade como sujeito tende a ficar mais introspectivo, isolado, mais triste, e isso sim pode agravar quadros depressivos pré-existentes ou até o surgimento de um sentimento novo de depressão”, explica a psicóloga Valmari Aranha.

 

Estimular a autonomia é fundamental

Trata-se de uma questão de equilíbrio, cuidado e bom senso. As pesquisas e experiências sobre o assunto ressaltam a importância de não fazer pelo idoso aquilo que ele —ou ela— tem a capacidade de realizar por si mesmo.

“A dica para cuidadores e familiares é se permitir ensinar e ajudar quando forem solicitados incentivando-os a lançarem-se em novos desafios. Ouvi-los com atenção e procurar aprender com eles, já que a experiência de um idoso pode ser valiosíssima. O estímulo pela socialização com pessoas de várias faixas etárias também é fundamental”, explica Mestieri.

Os estudos sobre o cuidado com o idoso passam pela necessidade de clareza na transmissão das informações e, principalmente, pela questão do respeito pela pessoa. “O envelhecimento é uma condição como qualquer outra da vida e não necessariamente ela deve trazer consigo essa ideia de regressão e de inabilidade. Mesmo sob cuidados, o idoso não deve se colocar —ou ser colocado— em uma posição de passividade”, explica Aranha.

E mesmo quando a pessoa não consegue mais expressar verbalmente as suas vontades, é importante que a família tenha um histórico sobre o perfil dela, os desejos dela em outros momentos da vida para saber o que se espera em determinadas situações e decisões.

Nesse sentido, é bastante comum ouvir as pessoas falando até carinhosamente que os filhos viram ‘os pais dos pais’ na velhice. “Na verdade, você pode virar um cuidador do seu pai, mas ele continua sendo seu pai. Mesmo debilitado ou sem condições de tomar algumas decisões, vocês tiveram uma história construída que pode te dar sustentação para que você consiga tomar as decisões por ele baseado nas informações de como ele construiu a história dele.”

 

 

texto extraído de: uol (leia a matéria completa clicando aqui)

OUTUBRO ROSA: ENTENDA O CÂNCER DE MAMA NA TERCEIRA IDADE

O mês de Outubro começou e com ele o Outubro Rosa abre a conscientização das mulheres ao câncer de mama. Apesar disso, ainda há muito o que se discutir sobre essa doença, principalmente nas pessoas idosas. Dessa maneira, este texto busca elucidar os principais aspectos dos tumores malignos das mamas em mulheres maduras.

 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma das principais doenças que afetam as mulheres ao redor do mundo. Ele se desenvolve a partir do surgimento e multiplicação descontrolada de uma massa de células que sofreram mutação nas mamas das pacientes. Apesar de ser muito mais comum e atingir muito mais mulheres que homens, essa condição pode afetar ambos os sexos. Por fim, em alguns casos, pode haver componentes genéticos envolvidos no desenvolvimento da doença. Para que o câncer de mama seja diagnosticado rapidamente é importante que o paciente atente-se aos sinais. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o assunto: 

Como o câncer de mama é diagnosticado?

O câncer de mama é diagnosticado a partir de diferentes métodos. A própria paciente pode relatar à sua equipe de saúde alguma alteração na região das mamas, caso a perceba. Nesse caso, o médico deve avaliar a existência de eventuais nódulos e investigá-los mais criteriosamente. Apesar disso, atualmente não se indica o autoexame das mamas como um método de rastreio do câncer de mama, dada a sua baixa efetividade a nível populacional. 

Além disso, mulheres com idade entre os 50 e os 69 anos devem realizar a mamografia a cada dois anos. Esse exame, que analisa o aspecto das mamas a partir de raios-x, é útil na identificação de eventuais tumores. No entanto, para as mulheres acima dos 70 anos, a mamografia deve ser realizada a critério médico, já que nem sempre ela auxiliará na identificação de um possível adoecimento.

Por fim, o médico também pode lançar mão da biópsia das mamas para uma investigação mais cuidadosa do câncer de mama. Nesse exame, retira-se uma pequena amostra do tecido mamário da mulher e investiga-se, ao microscópio, a presença de células doentes.

Como é feito o tratamento do câncer de mama?

O câncer de mama é tratado a partir da combinação de vários métodos terapêuticos, a depender do estágio da doença e de suas características. Esses fatores devem ser analisados cuidadosamente pela equipe médica que acompanha a paciente.

 

O tratamento do câncer de mama pode envolver:

  • Cirurgia;

  • Radioterapia;

  • Quimioterapia;

  • Terapia hormonal;

  • Imunoterapia;

  • Terapia-alvo;

 

Esses tratamentos envolvem métodos distintos de se combater o avanço da doença. Alguns deles, inclusive, estão relacionados a avanços tecnológicos recentes que permitiram maior qualidade de vida e maiores taxas de cura às pacientes portadoras de câncer de mama.

Particularidades do câncer de mama em mulheres idosas

Além dos benefícios questionáveis da mamografia em mulheres acima dos 70 anos, existem outras particularidades da doença neste grupo. Um fator importante que deve ser analisado pela equipe médica é a capacidade da paciente idosa suportar a realização de uma possível cirurgia. Além disso, pessoas mais idosas tendem a apresentar outras doenças, o que deve ser levado em consideração durante o tratamento.

Por isso, é importante que o tratamento do câncer de mama, especialmente em mulheres idosas, seja individualizado e acordado entre os médicos e a paciente. O acompanhamento de pessoas idosas por uma equipe capacitada, que cuide delas de maneira atenciosa e humanizada, é indispensável para o melhor desfecho de qualquer tratamento médico. Nós, do Instituto de Geriatria e Gerontologia, sabemos disso e estamos prontos para atendê-la. Agende hoje mesmo a sua consulta.

 

O cuidado e o carinho com paciente é fundamental para o tratamento 

Quando em tratamento do câncer, o psicológico da paciente pode ficar abalado e fragilizado, contudo quando o apoio dos familiares e amigos é perceptível, passar pela quimioterapia pode se tornar um processo menos massivo e preocupante. 

Da mesma forma, os familiares podem buscar distrações que favoreçam a alegria e o bem estar da paciente. Quando a paciente já está na terceira idade o cuidado deve ser redobrado e a atenção ainda mais primordial. Na Clínica Riviera contamos com uma equipe de profissionais dispostos a desenvolver atendimento humanizado e apoio emocional 24hr por dia!

 

 

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Parte desde conteúdo foi extraído de: iggrp

01 de Outubro: Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.

As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.

O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vai mais que dobrar no mundo em 2050, passando de 900 milhões em 2015 para cerca de 2 bilhões. Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) acredita ser importante que os idosos de hoje e os do futuro possam envelhecer de maneira saudável e ativa. Ou seja, que a idade avançada não impeça as pessoas de ser e fazer o que querem ou valorizam.

O governo do Brasil lançou em abril de 2018 a “Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa”. A elaboração da iniciativa, que busca alcançar o envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável para todos os brasileiros, contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

Na Estratégia, o Brasil atende às recomendações da OMS para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das cidades e as necessidades dos idosos. Ao todo oito domínios da vida urbana podem influenciar na saúde e na qualidade de vida dessa população:

– espaços ao ar livre e edifícios;
– transportes;
– habitação;
– participação social;
– respeito e integração social;
– participação cívica e emprego;
– comunicação e informação;
– apoio da comunidade e serviços de saúde.

Como meio de cuidado e preservação a favor da integridade da pessoa idosa, a Clínica Riviera deseja a todos os idosos o máximo de atenção e cuidados para um envelhecer saudável e completo. Nossa estrutura bem como nossa equipe de profissionais trabalha com a preservação e a sociabilidade dos nossos hóspedes Garantindo um cuidado totalmente humanizado e amigável!

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texto extraído de: bvsms

UM PAPO SOBRE A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

O envelhecimento da população mundial tem se tornado uma questão cada vez mais latente na medida em que tem impacto direto na situação socioeconômica e política dos países ao redor do mundo.

A Organização Mundial da Saúde, por exemplo, exalta essa situação e recorre a medidas globais para que se mude a qualidade de vida dos idosos. O Japão, como se sabe, seria outra referência mundial desse tipo de esforço.

 

AVANÇO DO ENVELHECIMENTO NO ÂMBITO GLOBAL

De acordo com a OMS, a população mundial está envelhecendo rapidamente.

Entre 2015 e 2050, a proporção de idosos ao redor do mundo estaria estimada para quase dobrar de 12% para 22%. Em termos absolutos, espera-se um crescimento de 900 milhões de pessoas para 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Os idosos enfrentam desafios físicos e psicológicos únicos para suas idades, sendo que mais de 20% dos adultos com mais de 60 anos sofreriam de algum tipo de transtorno envolvendo sua saúde mental.

Os transtornos mais comuns para pessoas nessa faixa etária seriam a demência e a depressão, ambas afetando aproximadamente de 5% a 7% dos idosos ao redor do mundo, respectivamente.

Para além desse fator preocupante, teríamos ainda o estigma que engloba esse tipo de questão, algo que promoveria relutância por parte das pessoas em buscar ajuda para problemas dessa natureza, dificultando sua observação e possibilidade de tratamento.

Normalmente, problemas envolvendo a saúde mental dos idosos seriam mais dificilmente percebidos tanto por eles quanto pelos profissionais da saúde ao seu lado, não vinculados à psicologia.

 

FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

os riscos de se desenvolver algum tipo de problema ou dificuldade vinculada à saúde mental existem em qualquer momento da vida.

Apesar disso, pessoas em estado de envelhecimento parecem ficar um pouco mais vulneráveis a elas.

Acontecimentos como a perda de entes queridos e o declínio de suas habilidades funcionais normalmente agem negativamente na vida dos idosos, de forma a aumentar, por exemplo, sua solidão e seus níveis de estresse.

Para além das dificuldades normais da vida de qualquer um, esse grupo ainda teria que lidar com aquelas “típicas” da idade.

Senior woman confronting alzheimer disease

A saúde física também teria um grande impacto sobre a saúde mental individual dos mais velhos. As dores crônicas, por exemplo, poderiam ser um reflexo disso.

Outro ponto a se destacar diz respeito à vulnerabilidade que os idosos teriam para sofrerem abusos, sejam eles físicos, verbais ou psicológicos, normalmente vinculados a maus tratos.

Pesquisas recentes teriam apontado que entre cada seis idosos, ao menos um sofreria com algum tipo de abuso.

TRATAMENTOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

É importante preparar os profissionais da saúde e as sociedades para atender às necessidades específicas das populações mais velhas de forma a tê-los como as figuras centrais dos tratamentos, incluindo:

  • A formação de profissionais de saúde na prestação de cuidados a idosos;
  • A prevenção e gestão de doenças crônicas associadas à idade, incluindo transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias;
  • O conceber políticas sustentáveis em cuidados de longo prazo e paliativos;
  • O desenvolvimento de serviços e configurações amigáveis aos idosos; e
  • A preservação de sua autonomia

A saúde mental dos idosos pode ser melhorada através da promoção de um envelhecimento ativo, saudável e centrado no próprio idoso.

A promoção da saúde em saúde mental específica para idosos envolve a criação de condições de vida e ambientes que apoiem o bem-estar e permitam que estas pessoas tenham uma vida saudável e autônoma.

Lonely senior elderly man male enjoying looking out of window at home view from his windowside view of a senior man who has a chronic illness alzheimer's disease sitting in a living room

Ela depende em grande parte de estratégias para assegurar que os idosos tenham os recursos necessários para atender às suas necessidades, tais como:

  • O proporcionar de segurança, liberdade e autonomia perante a vida;
  • Uma habitação adequada através da política de apoio à habitação;
  • Apoio social para idosos e seus cuidadores;
  • Programas de saúde e sociais dirigidos a grupos vulneráveis, como aqueles que vivem em populações solitárias e rurais ou que sofrem de uma condição mental ou física crônica ou recorrente;
  • Programas para prevenir e lidar com o abuso de idosos; e
  • Programas de desenvolvimento comunitário.

 

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texto extraído de: cenatcursos

Saiba tudo sobre as casas de repouso

A expectativa de vida da população brasileira tem aumentado ao longo dos anos. Essa realidade é vivida por muitos idosos dentro de centros e casas de repouso.

Muitos idosos ainda podem apresentar receios e inseguranças quando o assunto é se hospedar em uma casa de repouso, ou de hospedar um ente querido em idade avançada.

Para que essa preocupação seja revertida, a Clínica Riviera separou neste post 5 aspectos fundamentais que precisamos saber sobre o dia a dia e o funcionamentos das casas de repouso. Confira:

Licença de funcionamento

Antes de visitar ou escolher um residencial para idosos, o primeiro passo que deve se levado em consideração e que garante a idoneidade de um residencial de idosos é a apresentação do Cadastro Ativo e Licença de Funcionamento da instituição. Essa licença deve ser expedida pela Vigilância Sanitária da região onde se situa a instituição.

No momento da visita, procure sempre perguntar ao responsável sobre a licença de funcionamento e se possível peça uma cópia deste cadastro. Analise todas as possibilidades da região e faça a escolha baseada nas necessidades do idoso.

Estrutura das instalações

A estrutura física e organizacional de uma instituição que fornece cuidados a pessoas idosas são de grande importância para a qualidade do local.  O mais indicado é que os familiares e o idoso conheçam o espaço e observem quais recursos e benefícios são oferecidos. Observe alguns apontamentos importantes a serem levados em consideração:

  • Tamanho do residencial e de suas instalações;
  • Higiene das instalações;
  • Adaptação e segurança dos cômodos;
  • Cuidado e preocupação dos profissionais com os hóspedes;
  • Ambiente externo;
  • Localização e acessibilidade do residencial.

Profissionais especialistas

É muito importante que os profissionais de saúde sejam especialistas nas áreas em que atuam e que forneçam um cuidado humanizado aos idosos. Nessa fase da vida, os idosos estão mais suscetíveis a desenvolverem patologias, infecções, sofrerem acidentes domésticos como quedas, fraturas, entre outros.  Por isso, todo cuidado é pouco e todos os funcionários são importantes. Dentre os profissionais que compõem a equipe de uma clínica de repouso estão:

  • Cuidadores;
  • Médicos e enfermeiros;
  • Dentistas;
  • Psicólogos;
  • Nutricionistas;
  • Profissionais da beleza (manicure, cabelereiros, etc).

Segurança 24hr

Além dos cuidados diários, um bom residencial para idosos deve manter sua vigilância com seguranças e câmeras que monitoram e entregam em tempo real imagens aos familiares e responsáveis dos idosos. Esta é uma forma de tornar possível o papel da instituição quanto suas obrigações, bem como despertar a confiança e a índole do residencial, dos profissionais e da diretoria do local aos responsáveis.

Conheça a Riviera

A Clínica Riviera é uma Casa de Repouso localizada na Região do ABC de São Paulo e garante um atendimento personalizado durante todo o tempo de hospedagem dos idosos. Contamos com uma equipe de profissionais, qualificados e atenciosos para melhor atendê-lo (a). Segurança 24hr com acompanhamento em tempo real. ENTRE EM CONTATO! 

Dicas para evitar acidentes com idosos em casa

Você que tem familiar idoso é importante saber como lidar com as quedas e adotar medidas que ajudam na prevenção. Isso acontece porque nessa fase da vida, o corpo humano apresenta maior déficit de equilíbrio, fraqueza muscular e redução da capacidade funcional, o que facilita a ocorrência de acidentes, provocando fraturas, debilidade física, isolamento social, depressão ou até morte. Sedentarismo, maus hábitos e descuidos também contribuem para que isso ocorra com maior frequência. Aprenda a prevenir as quedas, confira as dicas abaixo.

Leia mais Dicas para evitar acidentes com idosos em casa

3 HÁBITOS FUNDAMENTAIS PARA CULTIVAR NA TERCEIRA IDADE

Envelhecer é um ciclo natural da vida; com o passar da idade hábitos fundamentais devem ser incluídos na rotina para que a saúde e o processo de envelhecimento sejam vividos com mais qualidade.

Estima-se que em 2100 o crescimento absoluto de idosos no Brasil chegue a 38,3 vezes a mais do que o índice atual de 9,2 milhões de idosos com mais de 65 anos vivendo no país.

Com crescimento comprovado de idosos para as próximas décadas, é fundamental que o processo de envelhecimento inclua hábitos benéficos a essa porcentagem da população. Descubra neste post três hábitos que podem auxiliar e favorecer a longevidade!

ALIMENTAÇÃO SAÚDAVEL

O Ministério da Saúde, em parceria com o Nupens/USP e com a Organização Pan-Americana da Saúde, lançou 2 fascículos em janeiro de 2021 com os Protocolos de uso do Guia Alimentar para a População Brasileira na orientação alimentar.

No segundo fascículo da série são apresentadas as 6 recomendações para a alimentação de idosos, grupo que inclui todos aqueles com mais de 60 anos. A publicação destaca  como as alterações fisiológicas, psicológicas e sociais, bem como a ocorrência de doenças crônicas, o uso de medicações, dificuldades com a alimentação e alterações da mobilidade exercem grande influência sobre a nutrição dos idosos, devendo ser pontos de atenção para eles, assim como para nutricionistas, cuidadores e familiares.

1. Consuma feijão diariamente

Além de ser um alimento típico brasileiro, financeiramente acessível e que promove a saciedade, o feijão é rico em fibras, proteínas e diversas vitaminas e minerais essenciais para a prevenção de carências nutricionais e distúrbios gastrointestinais, além da manutenção da massa magra —  problemas comuns nessa faixa etária. Combinado com o arroz, faz parte dos padrões alimentares associados a menor ocorrência de obesidade e outras doenças crônicas não-transmissíveis.

2. Evite bebidas adoçadas

Refrigerante, suco de caixinha, suco em pó e refrescos constituem o grupo de bebidas adoçadas, também chamadas de ultra processadas. Elas possuem, em geral, muito açúcar, além de aromatizantes, corantes e outros aditivos cosméticos.

A publicação destaca a importância no consumo de água pura ou, para estimular o paladar, “temperada” com rodelas de limão, folhas de hortelã e casca de abacaxi ao longo de todo o dia.

3. Diminua alimentos ultra processados

Hambúrguer, embutidos (linguiças, salsicha, presunto, mortadela e salames), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, biscoitos/bolachas salgados ou recheados, doces e guloseimas são alguns alimentos ultra processados que devem ser evitados por serem nutricionalmente desbalanceados —  ricos em gorduras, açúcares e sódio, e muito pobres em fibras, vitaminas e minerais.

O consumo dessa categoria de alimentos pode agravar algumas das condições clínicas comuns na população idosa, como diabetes, hipertensão, doenças do coração e obesidade, além de estar associado ao maior risco de fragilidade em idosos e poder causar danos na microbiota intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes e agravando quadros de deficiências nutricionais.

4. Legumes e verduras todos os dias

Legumes e verduras são ótimas fontes de vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e possuem poucas calorias. Conferem proteção para obesidade e outras doenças crônicas, incluindo alguns tipos de câncer. Além disso, as fibras presentes nesses alimentos contribuem para o bom funcionamento do intestino, ajudando a evitar a constipação intestinal.

O consumo de legumes e verduras pode ser facilitado por meio do cultivo de hortas em casa, compras em sacolões e varejões (onde geralmente há mais variedade, qualidade e menor custo), além de diversificação das formas de preparo e armazenamento.

5. Consuma frutas (inteiras) diariamente

Frutas são excelentes fontes de fibras, vitaminas, minerais e de vários compostos com atividades biológicas (como antioxidantes) que contribuem para a prevenção de muitas doenças. Podem ser excelentes saídas para lanches, inclusive fora de casa, e inclusões em receitas como bolos, tortas, iogurtes, leite, cremes e saladas.

Para facilitar e evitar o desperdício, frutas maduras podem ser congeladas para serem consumidas depois em vitaminas, com iogurte natural e aveia.

6. Coma em ambientes apropriados e com atenção

O ambiente das refeições pode influenciar a quantidade de alimentos que ingerimos e o prazer que podemos desfrutar da alimentação. Locais limpos, tranquilos e agradáveis ajudam a concentração no ato de comer e convidam a que se coma devagar e se aprecie as preparações culinárias.

PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARES

Muito se é comentado a respeito de exercícios físicos na terceira idade, isso por que além de ser um habito benéfico e muito prático, os exercícios podem favorecer não só o processo do corpo mas também da mente.

Os exercícios físicos realizados pelos idosos não precisam ser cansativos ou pesados, uma simples caminhada diária já é considerada como uma maneira saudável de praticar atividade física, visto que, ao mesmo tempo que exercitamos diversos músculos caminhando, ainda promovemos benefícios secundários, como mais energia ao longo do dia e uma boa noite de sono durante a noite.

MANTER O CONVÍVIO SOCIAL

Manter o convívio social é um processo muito importante na terceira idade, com a companhia de outras pessoas, o idoso garante a capacidade de aprender coisas novas, de criar novos laços e compartilhar experiências de vida gerando a possibilidade de liberdade e independência.

Para que este convívio social seja reforçado, além do apoio familiar, existem grupos de idosos que podem incentivar a amizade entre pessoas da mesma idade. Geralmente dentro destes grupos acontecem jogos, festas e atividades interativas muito benéficas a terceira idade. Procure sempre incluir os idosos em grupos de apoio como estes. Procure em sua cidade o grupo mais próximo!.

Muitos podem ser os benefícios inclusos nesta lista, é fundamental que o idoso não se sinta abandonado ou sozinho devido a idade.

Encontre na Clínica Riviera profissionais que desempenham o cuidado humanizado e inclusivo ao idoso. Trabalhamos e asseguramos o bem estar em todas as etapas do dia! Conheça nosso espaço, agende sua visita e escolha a melhor clínica em hospedagem geriátrica do ABC!

 

 

parte deste texto foi extraído de: prodiet

AVC EM IDOSOS: CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS

O que é AVC isquêmico?

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, AVC isquêmico ou simplesmente AVC/AVCI é o tipo mais comum de derrame cerebral.

Muito comum em pessoas mais idosos, no AVC isquêmico, algumas partes do cérebro morrem e param de funcionar porque deixaram de receber o suprimento de sangue necessário para seu bom funcionamento, devido ao entupimento de veias e artérias cerebrais.

O AVC isquêmico é perigoso e pode deixar sequelas. Quanto mais rápido forem notados os sinais do AVC isquêmico e mais rápido o paciente for encaminhado para o devido atendimento médico, melhores são suas chances de recuperação.

Quais as causas de AVC isquêmico?

O AVC isquêmico é causado pelo entupimento de veias e artérias que são responsáveis pela irrigação de diferentes partes do cérebro. Existem quatro subgrupos que dividem o AVC Isquêmico com causas distintas:

  • AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores e, provoca a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.
  • AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame é originário do coração.
  • AVC isquêmico de outra etiologia: relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
  • AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada.

Quais são os sintomas do AVC Isquêmico?

O AVC isquêmico pode ser uma doença silenciosa, em que o paciente não apresenta sintomas ou sinais até que o AVC já esteja em devido curso e bastante avançado.

Entre os principais sintomas de AVC isquêmico, podemos destacar:

  • Fraqueza muscular;
  • Paralisia;
  • Perda de sensibilidade de um lado do corpo;
  • Sensibilidade anormal de algum lado do corpo;
  • Dificuldade em falar;
  • Confusão;
  • Problemas com a visão;
  • Tonturas;
  • Perda de equilíbrio e coordenação.

Como é o tratamento de AVC isquêmico?

O tratamento precisa ser imediato e deve ser iniciado o mais rápido possível assim que o diagnóstico de AVC isquêmico for confirmado.

O tratamento é realizado no atendimento hospitalar e, normalmente, iniciado com a injeção de remédios trombolíticos diretamente na veia. Esses medicamentos tornam o sangue mais fino e ajudam a eliminar o coágulo que está causando o bloqueio no vaso.

Após a intervenção médica, pode ser necessário acompanhamento médico mais detalhado, para entender se o paciente teve alguma sequela e o que pode ser feito para ajudar em sua recuperação.

 

extraído de: tecnosenior, rededorsaoluiz

 

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O QUE DIZ O ESTATUTO DO IDOSO: 10 DIREITOS FUNDAMENTAIS PARA A TERCEIRA IDADE

O estatuto do idoso foi criado a fim de garantir, proteger e amparar as pessoas idosas. Em vigor desde 2004 a crescente na expectativa de vida da população despertou no país a criação dos direitos fundamentais aos idosos.

 

O envelhecimento populacional brasileiro vem se acentuando consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2019), o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões, o que vem causado um aumento nas demandas sociais e econômicas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, o índice de pessoas com mais de 60 anos no Brasil deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional. Além disso, enquanto a quantidade de idosos duplicará no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil.  

O Estatuto do Idoso garante vários benefícios e preferências para os idosos, mas muitos não sabem quais são esses direitos. É certo que o estatuto se tornou um mecanismo vivo, com centenas de projetos de lei em trâmite que visam dar maior proteção às pessoas com mais 60 anos.

Mas afinal, quais são  os 10 direitos fundamentais para a terceira idade? Confira a seguir:

1. Direito a Vida

De acordo com o Artigo 9, é obrigação do Estado garantir ao idoso proteção à vida e à saúde, com a aplicação de políticas sociais públicas que propiciem um envelhecimento saudável em condições de dignidade.

2. Saúde

O Artigo 15 fala diretamente sobre a saúde do idoso. Neste caso, é assegurada a atenção integral à saúde da pessoa por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo o acesso universal e igualitário – incluindo cuidados especiais para doenças que afetam principalmente a população mais velha.

3. Liberdade, Respeito e Dignidade

O Artigo 10 afirma que é dever do Estado e da sociedade garantir que a pessoa idosa tenha liberdade, respeito e dignidade para viver – tendo os seus direitos civis, políticos, individuais e sociais garantidos pela Constituição.

4. Alimentação

Já o Artigo 14 reforça que se o idoso ou seus familiares não tiverem condições econômicas de prover o próprio sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento por meio de assistência social.

5. Educação, cultura e lazer

Você sabia que o idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem as condições de idade de acordo com o Artigo 20? Um dos exemplos disto são os benefícios de descontos para idosos em eventos em geral.

6. Profissionalização e Trabalho

Outro direito fundamental do Estatuto do Idoso é o direito ao exercício de atividade profissional, respeitando as suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

7. Previdência Social

Seguindo o Artigo 29, os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral da Previdência Social devem, na sua concessão, utilizar critérios de cálculos que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, nos termos da legislação vigente.

8. Assistência Social

O Artigo 33 do Estatuto do Idoso determina que a assistência social para a população na terceira idade será prestada respeitando os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.

9. Habitação

Outro direito do idoso é o de moradia digna, seja no seio da família natural, substituta, desacompanhado de seus familiares, quando assim desejar, ou ainda em instituição pública ou privada, como uma casa de repouso.

10. Transporte

O Artigo 39 configura gratuidade dos transportes coletivos públicos para idosos acima de 65 anos.

Como as casas de repouso podem auxiliar os idosos e seus familiares quanto a seus direitos?

O envelhecimento faz parte da natureza humana e reforça o papel e a importância que uma pessoa desempenhou e desempenha no mundo ao longo de seus anos de vida. Nesta terceira fase da vida, é fundamental receber todo cuidado e atenção possíveis. O acompanhamento assistido e o tratamento humanizado é parte do esforço que as hospedagens geriátricas devem desempenhar no cuidado diário ao idoso.

Na Clínica Riviera, todos os nossos profissionais respeitam as diretrizes do Estatuto do Idoso e da Ética profissional com todos os hóspedes!

Desempenhamos atividades complementares com atendimento médico especializado e apoio social e emocional.

 

extraído de: pucrs, residencialsaolucas, seucreditodigital, aurum.

 

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JOGOS PARA TERCEIRA IDADE

Manter o cérebro ativo garante longevidade, ânimo e sabedoria. Conheça neste artigo jogos considerados amigos da mente.

Desde crianças nosso cérebro é estimulado a desenvolver novas habilidades através de incentivo e atividades diárias; seja na escola, entre amigos ou familiares. Este é considerado um processo importante na vida de uma criança, visto que o estimulo favorece sua capacidade intelectual e social, seu discernimento ao longo da vida e sua capacidade de pensar, buscar respostas e formar opiniões.

Mas, quando chega a terceira idade, a capacidade cognitiva que tanto desenvolvemos ao longo da vida começa a mostrar sinais de declínio. Nesta fase, é importante resgatar incentivos e praticas que auxiliam na longevidade dos neurônios. Por sua vez, os neurônios são células que caracterizam nosso sistema nervoso; são eles os responsáveis por transmitir impulsos externos e internos ao nosso cérebro.

Alguns jogos considerados infantis são muito eficientes quando relacionados a longevidade dos neurônios e da capacidade cerebral em adultos e idosos. Acompanhe a seguir alguns jogos que são amigos da mente:

1. Jogo da memória

Os jogos de memória são simples e objetivos. Basicamente os jogadores devem memorizar as combinações e dar a resposta correta a cada rodada do jogo. A cada rodada o jogo fica mais fácil e a memória ainda mais aguçada. Esse jogo é considerado muito eficiente pois tem a capacidade de criar na memória uma espécie de mapa mental, conforme os jogadores passam de fase a imagem fotográfica destas fases são registradas pelo cérebro.

Como os idosos possuem maior dificuldade em memorizar ações ocorridas no presente, o jogo da memória é muito recomendado. Além dos benefícios a memória, o jogo ainda garante maior associação e percepção visual, criatividade, memória fotográfica e diversão.

2. Jogo dos 7 erros

Diferente do jogo da memória, nos sete erros o jogador é encarado a encontrar onde estão os erros em duas imagens aparentemente semelhantes. Este pode ser um jogo mais complexo ao idoso, mas também deve ser estimulado para que a memória desempenhe um pouco mais de esforço.

De acordo com portal “Guardiões de vidas”, no jogo os sete erros o cérebro é exercitado como um todo, sendo envolvidos os lóbulos:

  • occipital, responsável por identificar os objetos da imagem;
  • parietal, que analisa as relações espaciais entre os objetos;
  • frontal, encarregado de gravar a imagem, comparar com a outra e detectar onde está cada erro identificado.

3. Quebra-Cabeça

Existem diferentes tipos e tamanhos de quebra-cabeças a venda. Recomenda-se que seja realizado do nível mais básico ao mais avançado pois o jogo pode ser mais complexo e desafiador aos idosos e que demande ainda mais tempo. Este é um jogo que estimula ações cognitivas do cérebro, são através de pequenas peças que uma imagem maior é formada. Para idosos com a capacidade cerebral mais limitada uma ajuda pode ser bem-vinda. Vale ressaltar que, é importante que o idoso execute a  maior parte das peças sozinho, porém o estimulo e o incentivo são sempre benéficos.

4. Mímica

Este jogo exige no mínimo dois jogadores. As regras são simples, basicamente um dos jogadores irá ser o foco central enquanto os outros jogadores devem descobrir o que ou quem o jogador central está imitando. As regras fundamentais exigem que o jogador central não fale absolutamente nada e apenas faça imitações que auxiliem os outros jogadores a encontrarem a resposta.

Este é um jogo interessante aos idosos pois, com ele podemos trabalhar aspectos que resgatem memórias passadas e antigas. Além disso é um jogo que garante muita diversão e interações social.

5. Cruzadinha e/ou Palavras Cruzadas

Este é um jogo muito comum e muito adorado por todas as idades. Além de auxiliar na atividade cerebral estimulando a mente a pensar e raciocinar, antigos acreditavam que este jogo influencia de maneira significativa na inteligência humana. O jogo consiste basicamente em encontrar palavras dispostas em um quadro com diversas letras embaralhadas. Alguns quadros possuem palavras com temas específicos e os níveis também variam do mais fácil ao mais complexo.

Segundo o portal “Guardiões de vidas”, além de abrir a mente para novos aprendizados, o jogo de palavras cruzadas ativa a capacidade de raciocínio lógico, aumenta a atenção e estimula a memória. Ele chegou até mesmo a ser associado a uma possível alternativa para a prevenção de problemas cognitivos como o Alzheimer.

6. Xadrez

O xadrez é um jogo muito famoso entre a terceira idade. Tema de diversos filmes e séries, este é um jogo que envolve muita persuasão, atenção, audição e técnica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Arte, Cultura e Cidadania (Sobacc), o xadrez é um exercício cerebral e cognitivo bastante eficiente, que estimula o funcionamento da memória e do trabalho neuronal, como a inteligência, a atenção, a memória, espaço-visual e o raciocínio.

Como o xadrez é um jogo que necessita de dois jogadores, a integração social também e faz presente nas partidas, tornando o momento muito mais satisfatório e alegre.

7. Dominó

Existem dominós com tamanhos maiores justamente para maior compreensão dos idosos. Este jogo distribuído por peças quadradas com números em toda a extensão deve ser jogado com objetivo de colocar todas as suas pedras na mesa antes dos adversários e marcar pontos.

O dominó é um jogo que garante a possibilidade de aprender sobre habilidades relacionadas ao raciocínio lógico através da observação, levantando hipótese, análise, reflexão, tomada de decisão e argumentação.

8. Dama

Bem como os outros jogos de tabuleiros as damas também são vantajosas aos idosos quando objetivamente buscamos despertar o raciocínio logico, a integração social entre os jogadores e a capacidade de competição e decisão.

Diferentemente do xadrez e do dominó as damas possuem um nível mais fácil de aprendizagem, bem como possuem poucas regras; bastando apenas dois jogadores, um tabuleiros e peças de diferentes cores para diferenciar cada jogador. Seu objetivo é captar o máximo de pedras do adversário, até que não reste nenhuma.

9. Adivinhação

Semelhantes aos jogos de memória e a mímica, as adivinhações possuem um único objetivo: tornar claro e objetivo a mensagem ao ponto de fazer com que o jogador consiga adivinhar do que se trata determinada mensagem. Neste jogo é possível trabalhar a capacidade da mente, a criatividade, o tempo e as relações sociais.

10. Lego

Jogo muito conhecido pelas crianças, o lego são peças que devem ser encaixadas e transformadas em objetos de diferentes tamanhos e cores. Não existe uma regra para este jogo, visto que, é possível criar diversos objetos com o encaixe das peças. Esta pode ser uma ótima atividade aos idosos que fazem fisioterapia e que possuem a doença de Parkinson e que por alguma razão possuem comprometimentos nas mãos por exemplo. Além de ser um jogo auxiliar, o Lego tende a buscar a capacidade cerebral visto que desperta a criatividade nos idosos.

 

Curtiu os jogos recomendados? Que tal estimular os idosos a brincarem e se divertirem enquanto exercitam suas mentes? 

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image: alzheimer360

fonte: guardioesdevidas

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