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MÊS DAS CRIANÇAS: PORQUE INFANTILIZAR OS IDOSOS NÃO É BOM!

Tratar os idosos como crianças pode extinguir suas escolhas e opiniões, retirar sua autonomia e o excluir de conversas e discussões importantes. Entenda mais sobre o assunto neste artigo!

 

A infantilização do idoso está diretamente relacionado ao “ageismo”, ou “idadismo”, identificado pelo gerontólogo Robert Butler (EUA), vencedor do Prêmio Pulitzer em 1976 pelo livro Why Survive: Being Old In America (Por que sobreviver: ser idoso nos EUA, em tradução livre), e que se configura pelo preconceito contra idosos.

É como se a maturidade e as respectivas capacidades cognitivas de um idoso fossem incompatíveis com as da vida adulta. Como se um idoso tivesse o mesmo nível de compreensão de uma criança da primeira infância. A infantilização do idoso é um mal que pode fazer com que os idosos se sintam diminuídos e tenham sua autoestima severamente afetada. “Na medida em que minimizamos sua autoconfiança e sua autoestima, o idoso é levado a ter um olhar sobre si mesmo como alguém frágil e incapaz”, explica Eloah Mestieri, psicanalista com experiência em bem-estar na terceira idade. Pela ótica da psicanálise, a infantilização é uma fonte de violência que gera traumas e conflitos perigosos, que, destruindo a autoconfiança, apressa o declínio geral do idoso. “A infantilização coloca uma barreira entre o idoso e o mundo, como se este estivesse regredindo de importância enquanto sujeito. Isso traz consequências drásticas na saúde física também.”

Exemplos de infantilização do idoso

  • Expressões no diminutivo (comidinha, roupinha, caminha);
  • Falar apenas com o acompanhante ou como se o idoso não estivesse presente;
  • Não inserir os idosos em programas como shows, teatros, festas e viagens em família;
  • Não comentar e conversar sobre temas da atualidade;
  • Desconsiderar a opinião da pessoa e o histórico dela em decisões como fazer festa de aniversário, usar determinados tipos de roupa e fazer atividades como uma dança, por exemplo.

Carinho X Desrespeito

Valmari Cristina Aranha, psicóloga com especialidade em gerontologia e secretária-adjunta da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), enfatiza que é perfeitamente possível ser afetuoso, empático em relação ao idoso sem descaracterizar a identidade e a personalidade da pessoa.

“É preciso dissociar a ideia de que, para ser empático, você precisa ser engraçado e fofo com o idoso. Na verdade você precisa ser coerente e falar com uma linguagem que ele entenda, e isso tem relação com a capacidade cognitiva, da escolaridade, déficit auditivo ou visual e, não, simplesmente pela idade.”

A experiência com o assunto deve trazer alguns questionamentos, explica Denise Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

“Quando se infantiliza o idoso, se está promovendo a autonomia ou a dependência dele? Muitas vezes a intenção de proteger o idoso pode ser um excesso de cuidado que tira a sua independência. A perda da autonomia afeta a autoestima, a autoconfiança e prejudica o desenvolvimento da pessoa.”

Depressão e Infantilização

O esforço de adaptação por parte do idoso em relação às mudanças na rotina e das próprias limitações cognitivas e motoras envolve aspectos físicos, psíquicos e sociais e podem ser um gatilho para a depressão. É importante ressaltar que as pessoas reagem de forma diferente e não se deve creditar unicamente essas questões à depressão. Porém, o sentimento de impotência em poder gerir a própria vida e o bombardeio à autoconfiança e à dignidade, pela autodesvalorização que o tratamento infantilizado veladamente promove, representa um poderoso indicador que vai minando o humor e a vontade de viver da pessoa.

Essa forma de tratamento não contribui para o bem-estar do idoso, para a sua dignidade e para a sua saúde física e mental. Desencadeia estados de tristeza e melancolia que podem se encaminhar para sintomas de depressão, apressar a perda cognitiva, a senilidade e todas as doenças físicas e mentais.

O resultado disso é uma maior predisposição para a debilidade senil e o Alzheimer, além de uma baixa no sistema imunológico como um todo, propiciando o surgimento de várias patologias. “Certamente um idoso frustrado, humilhado, que se sente destituído de sua capacidade como sujeito tende a ficar mais introspectivo, isolado, mais triste, e isso sim pode agravar quadros depressivos pré-existentes ou até o surgimento de um sentimento novo de depressão”, explica a psicóloga Valmari Aranha.

 

Estimular a autonomia é fundamental

Trata-se de uma questão de equilíbrio, cuidado e bom senso. As pesquisas e experiências sobre o assunto ressaltam a importância de não fazer pelo idoso aquilo que ele —ou ela— tem a capacidade de realizar por si mesmo.

“A dica para cuidadores e familiares é se permitir ensinar e ajudar quando forem solicitados incentivando-os a lançarem-se em novos desafios. Ouvi-los com atenção e procurar aprender com eles, já que a experiência de um idoso pode ser valiosíssima. O estímulo pela socialização com pessoas de várias faixas etárias também é fundamental”, explica Mestieri.

Os estudos sobre o cuidado com o idoso passam pela necessidade de clareza na transmissão das informações e, principalmente, pela questão do respeito pela pessoa. “O envelhecimento é uma condição como qualquer outra da vida e não necessariamente ela deve trazer consigo essa ideia de regressão e de inabilidade. Mesmo sob cuidados, o idoso não deve se colocar —ou ser colocado— em uma posição de passividade”, explica Aranha.

E mesmo quando a pessoa não consegue mais expressar verbalmente as suas vontades, é importante que a família tenha um histórico sobre o perfil dela, os desejos dela em outros momentos da vida para saber o que se espera em determinadas situações e decisões.

Nesse sentido, é bastante comum ouvir as pessoas falando até carinhosamente que os filhos viram ‘os pais dos pais’ na velhice. “Na verdade, você pode virar um cuidador do seu pai, mas ele continua sendo seu pai. Mesmo debilitado ou sem condições de tomar algumas decisões, vocês tiveram uma história construída que pode te dar sustentação para que você consiga tomar as decisões por ele baseado nas informações de como ele construiu a história dele.”

 

 

texto extraído de: uol (leia a matéria completa clicando aqui)

OUTUBRO ROSA: ENTENDA O CÂNCER DE MAMA NA TERCEIRA IDADE

O mês de Outubro começou e com ele o Outubro Rosa abre a conscientização das mulheres ao câncer de mama. Apesar disso, ainda há muito o que se discutir sobre essa doença, principalmente nas pessoas idosas. Dessa maneira, este texto busca elucidar os principais aspectos dos tumores malignos das mamas em mulheres maduras.

 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma das principais doenças que afetam as mulheres ao redor do mundo. Ele se desenvolve a partir do surgimento e multiplicação descontrolada de uma massa de células que sofreram mutação nas mamas das pacientes. Apesar de ser muito mais comum e atingir muito mais mulheres que homens, essa condição pode afetar ambos os sexos. Por fim, em alguns casos, pode haver componentes genéticos envolvidos no desenvolvimento da doença. Para que o câncer de mama seja diagnosticado rapidamente é importante que o paciente atente-se aos sinais. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o assunto: 

Como o câncer de mama é diagnosticado?

O câncer de mama é diagnosticado a partir de diferentes métodos. A própria paciente pode relatar à sua equipe de saúde alguma alteração na região das mamas, caso a perceba. Nesse caso, o médico deve avaliar a existência de eventuais nódulos e investigá-los mais criteriosamente. Apesar disso, atualmente não se indica o autoexame das mamas como um método de rastreio do câncer de mama, dada a sua baixa efetividade a nível populacional. 

Além disso, mulheres com idade entre os 50 e os 69 anos devem realizar a mamografia a cada dois anos. Esse exame, que analisa o aspecto das mamas a partir de raios-x, é útil na identificação de eventuais tumores. No entanto, para as mulheres acima dos 70 anos, a mamografia deve ser realizada a critério médico, já que nem sempre ela auxiliará na identificação de um possível adoecimento.

Por fim, o médico também pode lançar mão da biópsia das mamas para uma investigação mais cuidadosa do câncer de mama. Nesse exame, retira-se uma pequena amostra do tecido mamário da mulher e investiga-se, ao microscópio, a presença de células doentes.

Como é feito o tratamento do câncer de mama?

O câncer de mama é tratado a partir da combinação de vários métodos terapêuticos, a depender do estágio da doença e de suas características. Esses fatores devem ser analisados cuidadosamente pela equipe médica que acompanha a paciente.

 

O tratamento do câncer de mama pode envolver:

  • Cirurgia;

  • Radioterapia;

  • Quimioterapia;

  • Terapia hormonal;

  • Imunoterapia;

  • Terapia-alvo;

 

Esses tratamentos envolvem métodos distintos de se combater o avanço da doença. Alguns deles, inclusive, estão relacionados a avanços tecnológicos recentes que permitiram maior qualidade de vida e maiores taxas de cura às pacientes portadoras de câncer de mama.

Particularidades do câncer de mama em mulheres idosas

Além dos benefícios questionáveis da mamografia em mulheres acima dos 70 anos, existem outras particularidades da doença neste grupo. Um fator importante que deve ser analisado pela equipe médica é a capacidade da paciente idosa suportar a realização de uma possível cirurgia. Além disso, pessoas mais idosas tendem a apresentar outras doenças, o que deve ser levado em consideração durante o tratamento.

Por isso, é importante que o tratamento do câncer de mama, especialmente em mulheres idosas, seja individualizado e acordado entre os médicos e a paciente. O acompanhamento de pessoas idosas por uma equipe capacitada, que cuide delas de maneira atenciosa e humanizada, é indispensável para o melhor desfecho de qualquer tratamento médico. Nós, do Instituto de Geriatria e Gerontologia, sabemos disso e estamos prontos para atendê-la. Agende hoje mesmo a sua consulta.

 

O cuidado e o carinho com paciente é fundamental para o tratamento 

Quando em tratamento do câncer, o psicológico da paciente pode ficar abalado e fragilizado, contudo quando o apoio dos familiares e amigos é perceptível, passar pela quimioterapia pode se tornar um processo menos massivo e preocupante. 

Da mesma forma, os familiares podem buscar distrações que favoreçam a alegria e o bem estar da paciente. Quando a paciente já está na terceira idade o cuidado deve ser redobrado e a atenção ainda mais primordial. Na Clínica Riviera contamos com uma equipe de profissionais dispostos a desenvolver atendimento humanizado e apoio emocional 24hr por dia!

 

 

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Parte desde conteúdo foi extraído de: iggrp

UM PAPO SOBRE A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

O envelhecimento da população mundial tem se tornado uma questão cada vez mais latente na medida em que tem impacto direto na situação socioeconômica e política dos países ao redor do mundo.

A Organização Mundial da Saúde, por exemplo, exalta essa situação e recorre a medidas globais para que se mude a qualidade de vida dos idosos. O Japão, como se sabe, seria outra referência mundial desse tipo de esforço.

 

AVANÇO DO ENVELHECIMENTO NO ÂMBITO GLOBAL

De acordo com a OMS, a população mundial está envelhecendo rapidamente.

Entre 2015 e 2050, a proporção de idosos ao redor do mundo estaria estimada para quase dobrar de 12% para 22%. Em termos absolutos, espera-se um crescimento de 900 milhões de pessoas para 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Os idosos enfrentam desafios físicos e psicológicos únicos para suas idades, sendo que mais de 20% dos adultos com mais de 60 anos sofreriam de algum tipo de transtorno envolvendo sua saúde mental.

Os transtornos mais comuns para pessoas nessa faixa etária seriam a demência e a depressão, ambas afetando aproximadamente de 5% a 7% dos idosos ao redor do mundo, respectivamente.

Para além desse fator preocupante, teríamos ainda o estigma que engloba esse tipo de questão, algo que promoveria relutância por parte das pessoas em buscar ajuda para problemas dessa natureza, dificultando sua observação e possibilidade de tratamento.

Normalmente, problemas envolvendo a saúde mental dos idosos seriam mais dificilmente percebidos tanto por eles quanto pelos profissionais da saúde ao seu lado, não vinculados à psicologia.

 

FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

os riscos de se desenvolver algum tipo de problema ou dificuldade vinculada à saúde mental existem em qualquer momento da vida.

Apesar disso, pessoas em estado de envelhecimento parecem ficar um pouco mais vulneráveis a elas.

Acontecimentos como a perda de entes queridos e o declínio de suas habilidades funcionais normalmente agem negativamente na vida dos idosos, de forma a aumentar, por exemplo, sua solidão e seus níveis de estresse.

Para além das dificuldades normais da vida de qualquer um, esse grupo ainda teria que lidar com aquelas “típicas” da idade.

Senior woman confronting alzheimer disease

A saúde física também teria um grande impacto sobre a saúde mental individual dos mais velhos. As dores crônicas, por exemplo, poderiam ser um reflexo disso.

Outro ponto a se destacar diz respeito à vulnerabilidade que os idosos teriam para sofrerem abusos, sejam eles físicos, verbais ou psicológicos, normalmente vinculados a maus tratos.

Pesquisas recentes teriam apontado que entre cada seis idosos, ao menos um sofreria com algum tipo de abuso.

TRATAMENTOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SAÚDE MENTAL DO IDOSO

É importante preparar os profissionais da saúde e as sociedades para atender às necessidades específicas das populações mais velhas de forma a tê-los como as figuras centrais dos tratamentos, incluindo:

  • A formação de profissionais de saúde na prestação de cuidados a idosos;
  • A prevenção e gestão de doenças crônicas associadas à idade, incluindo transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias;
  • O conceber políticas sustentáveis em cuidados de longo prazo e paliativos;
  • O desenvolvimento de serviços e configurações amigáveis aos idosos; e
  • A preservação de sua autonomia

A saúde mental dos idosos pode ser melhorada através da promoção de um envelhecimento ativo, saudável e centrado no próprio idoso.

A promoção da saúde em saúde mental específica para idosos envolve a criação de condições de vida e ambientes que apoiem o bem-estar e permitam que estas pessoas tenham uma vida saudável e autônoma.

Lonely senior elderly man male enjoying looking out of window at home view from his windowside view of a senior man who has a chronic illness alzheimer's disease sitting in a living room

Ela depende em grande parte de estratégias para assegurar que os idosos tenham os recursos necessários para atender às suas necessidades, tais como:

  • O proporcionar de segurança, liberdade e autonomia perante a vida;
  • Uma habitação adequada através da política de apoio à habitação;
  • Apoio social para idosos e seus cuidadores;
  • Programas de saúde e sociais dirigidos a grupos vulneráveis, como aqueles que vivem em populações solitárias e rurais ou que sofrem de uma condição mental ou física crônica ou recorrente;
  • Programas para prevenir e lidar com o abuso de idosos; e
  • Programas de desenvolvimento comunitário.

 

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texto extraído de: cenatcursos

Saiba tudo sobre as casas de repouso

A expectativa de vida da população brasileira tem aumentado ao longo dos anos. Essa realidade é vivida por muitos idosos dentro de centros e casas de repouso.

Muitos idosos ainda podem apresentar receios e inseguranças quando o assunto é se hospedar em uma casa de repouso, ou de hospedar um ente querido em idade avançada.

Para que essa preocupação seja revertida, a Clínica Riviera separou neste post 5 aspectos fundamentais que precisamos saber sobre o dia a dia e o funcionamentos das casas de repouso. Confira:

Licença de funcionamento

Antes de visitar ou escolher um residencial para idosos, o primeiro passo que deve se levado em consideração e que garante a idoneidade de um residencial de idosos é a apresentação do Cadastro Ativo e Licença de Funcionamento da instituição. Essa licença deve ser expedida pela Vigilância Sanitária da região onde se situa a instituição.

No momento da visita, procure sempre perguntar ao responsável sobre a licença de funcionamento e se possível peça uma cópia deste cadastro. Analise todas as possibilidades da região e faça a escolha baseada nas necessidades do idoso.

Estrutura das instalações

A estrutura física e organizacional de uma instituição que fornece cuidados a pessoas idosas são de grande importância para a qualidade do local.  O mais indicado é que os familiares e o idoso conheçam o espaço e observem quais recursos e benefícios são oferecidos. Observe alguns apontamentos importantes a serem levados em consideração:

  • Tamanho do residencial e de suas instalações;
  • Higiene das instalações;
  • Adaptação e segurança dos cômodos;
  • Cuidado e preocupação dos profissionais com os hóspedes;
  • Ambiente externo;
  • Localização e acessibilidade do residencial.

Profissionais especialistas

É muito importante que os profissionais de saúde sejam especialistas nas áreas em que atuam e que forneçam um cuidado humanizado aos idosos. Nessa fase da vida, os idosos estão mais suscetíveis a desenvolverem patologias, infecções, sofrerem acidentes domésticos como quedas, fraturas, entre outros.  Por isso, todo cuidado é pouco e todos os funcionários são importantes. Dentre os profissionais que compõem a equipe de uma clínica de repouso estão:

  • Cuidadores;
  • Médicos e enfermeiros;
  • Dentistas;
  • Psicólogos;
  • Nutricionistas;
  • Profissionais da beleza (manicure, cabelereiros, etc).

Segurança 24hr

Além dos cuidados diários, um bom residencial para idosos deve manter sua vigilância com seguranças e câmeras que monitoram e entregam em tempo real imagens aos familiares e responsáveis dos idosos. Esta é uma forma de tornar possível o papel da instituição quanto suas obrigações, bem como despertar a confiança e a índole do residencial, dos profissionais e da diretoria do local aos responsáveis.

Conheça a Riviera

A Clínica Riviera é uma Casa de Repouso localizada na Região do ABC de São Paulo e garante um atendimento personalizado durante todo o tempo de hospedagem dos idosos. Contamos com uma equipe de profissionais, qualificados e atenciosos para melhor atendê-lo (a). Segurança 24hr com acompanhamento em tempo real. ENTRE EM CONTATO! 

3 HÁBITOS FUNDAMENTAIS PARA CULTIVAR NA TERCEIRA IDADE

Envelhecer é um ciclo natural da vida; com o passar da idade hábitos fundamentais devem ser incluídos na rotina para que a saúde e o processo de envelhecimento sejam vividos com mais qualidade.

Estima-se que em 2100 o crescimento absoluto de idosos no Brasil chegue a 38,3 vezes a mais do que o índice atual de 9,2 milhões de idosos com mais de 65 anos vivendo no país.

Com crescimento comprovado de idosos para as próximas décadas, é fundamental que o processo de envelhecimento inclua hábitos benéficos a essa porcentagem da população. Descubra neste post três hábitos que podem auxiliar e favorecer a longevidade!

ALIMENTAÇÃO SAÚDAVEL

O Ministério da Saúde, em parceria com o Nupens/USP e com a Organização Pan-Americana da Saúde, lançou 2 fascículos em janeiro de 2021 com os Protocolos de uso do Guia Alimentar para a População Brasileira na orientação alimentar.

No segundo fascículo da série são apresentadas as 6 recomendações para a alimentação de idosos, grupo que inclui todos aqueles com mais de 60 anos. A publicação destaca  como as alterações fisiológicas, psicológicas e sociais, bem como a ocorrência de doenças crônicas, o uso de medicações, dificuldades com a alimentação e alterações da mobilidade exercem grande influência sobre a nutrição dos idosos, devendo ser pontos de atenção para eles, assim como para nutricionistas, cuidadores e familiares.

1. Consuma feijão diariamente

Além de ser um alimento típico brasileiro, financeiramente acessível e que promove a saciedade, o feijão é rico em fibras, proteínas e diversas vitaminas e minerais essenciais para a prevenção de carências nutricionais e distúrbios gastrointestinais, além da manutenção da massa magra —  problemas comuns nessa faixa etária. Combinado com o arroz, faz parte dos padrões alimentares associados a menor ocorrência de obesidade e outras doenças crônicas não-transmissíveis.

2. Evite bebidas adoçadas

Refrigerante, suco de caixinha, suco em pó e refrescos constituem o grupo de bebidas adoçadas, também chamadas de ultra processadas. Elas possuem, em geral, muito açúcar, além de aromatizantes, corantes e outros aditivos cosméticos.

A publicação destaca a importância no consumo de água pura ou, para estimular o paladar, “temperada” com rodelas de limão, folhas de hortelã e casca de abacaxi ao longo de todo o dia.

3. Diminua alimentos ultra processados

Hambúrguer, embutidos (linguiças, salsicha, presunto, mortadela e salames), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, biscoitos/bolachas salgados ou recheados, doces e guloseimas são alguns alimentos ultra processados que devem ser evitados por serem nutricionalmente desbalanceados —  ricos em gorduras, açúcares e sódio, e muito pobres em fibras, vitaminas e minerais.

O consumo dessa categoria de alimentos pode agravar algumas das condições clínicas comuns na população idosa, como diabetes, hipertensão, doenças do coração e obesidade, além de estar associado ao maior risco de fragilidade em idosos e poder causar danos na microbiota intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes e agravando quadros de deficiências nutricionais.

4. Legumes e verduras todos os dias

Legumes e verduras são ótimas fontes de vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e possuem poucas calorias. Conferem proteção para obesidade e outras doenças crônicas, incluindo alguns tipos de câncer. Além disso, as fibras presentes nesses alimentos contribuem para o bom funcionamento do intestino, ajudando a evitar a constipação intestinal.

O consumo de legumes e verduras pode ser facilitado por meio do cultivo de hortas em casa, compras em sacolões e varejões (onde geralmente há mais variedade, qualidade e menor custo), além de diversificação das formas de preparo e armazenamento.

5. Consuma frutas (inteiras) diariamente

Frutas são excelentes fontes de fibras, vitaminas, minerais e de vários compostos com atividades biológicas (como antioxidantes) que contribuem para a prevenção de muitas doenças. Podem ser excelentes saídas para lanches, inclusive fora de casa, e inclusões em receitas como bolos, tortas, iogurtes, leite, cremes e saladas.

Para facilitar e evitar o desperdício, frutas maduras podem ser congeladas para serem consumidas depois em vitaminas, com iogurte natural e aveia.

6. Coma em ambientes apropriados e com atenção

O ambiente das refeições pode influenciar a quantidade de alimentos que ingerimos e o prazer que podemos desfrutar da alimentação. Locais limpos, tranquilos e agradáveis ajudam a concentração no ato de comer e convidam a que se coma devagar e se aprecie as preparações culinárias.

PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARES

Muito se é comentado a respeito de exercícios físicos na terceira idade, isso por que além de ser um habito benéfico e muito prático, os exercícios podem favorecer não só o processo do corpo mas também da mente.

Os exercícios físicos realizados pelos idosos não precisam ser cansativos ou pesados, uma simples caminhada diária já é considerada como uma maneira saudável de praticar atividade física, visto que, ao mesmo tempo que exercitamos diversos músculos caminhando, ainda promovemos benefícios secundários, como mais energia ao longo do dia e uma boa noite de sono durante a noite.

MANTER O CONVÍVIO SOCIAL

Manter o convívio social é um processo muito importante na terceira idade, com a companhia de outras pessoas, o idoso garante a capacidade de aprender coisas novas, de criar novos laços e compartilhar experiências de vida gerando a possibilidade de liberdade e independência.

Para que este convívio social seja reforçado, além do apoio familiar, existem grupos de idosos que podem incentivar a amizade entre pessoas da mesma idade. Geralmente dentro destes grupos acontecem jogos, festas e atividades interativas muito benéficas a terceira idade. Procure sempre incluir os idosos em grupos de apoio como estes. Procure em sua cidade o grupo mais próximo!.

Muitos podem ser os benefícios inclusos nesta lista, é fundamental que o idoso não se sinta abandonado ou sozinho devido a idade.

Encontre na Clínica Riviera profissionais que desempenham o cuidado humanizado e inclusivo ao idoso. Trabalhamos e asseguramos o bem estar em todas as etapas do dia! Conheça nosso espaço, agende sua visita e escolha a melhor clínica em hospedagem geriátrica do ABC!

 

 

parte deste texto foi extraído de: prodiet

AVC EM IDOSOS: CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS

O que é AVC isquêmico?

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, AVC isquêmico ou simplesmente AVC/AVCI é o tipo mais comum de derrame cerebral.

Muito comum em pessoas mais idosos, no AVC isquêmico, algumas partes do cérebro morrem e param de funcionar porque deixaram de receber o suprimento de sangue necessário para seu bom funcionamento, devido ao entupimento de veias e artérias cerebrais.

O AVC isquêmico é perigoso e pode deixar sequelas. Quanto mais rápido forem notados os sinais do AVC isquêmico e mais rápido o paciente for encaminhado para o devido atendimento médico, melhores são suas chances de recuperação.

Quais as causas de AVC isquêmico?

O AVC isquêmico é causado pelo entupimento de veias e artérias que são responsáveis pela irrigação de diferentes partes do cérebro. Existem quatro subgrupos que dividem o AVC Isquêmico com causas distintas:

  • AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores e, provoca a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.
  • AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame é originário do coração.
  • AVC isquêmico de outra etiologia: relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
  • AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada.

Quais são os sintomas do AVC Isquêmico?

O AVC isquêmico pode ser uma doença silenciosa, em que o paciente não apresenta sintomas ou sinais até que o AVC já esteja em devido curso e bastante avançado.

Entre os principais sintomas de AVC isquêmico, podemos destacar:

  • Fraqueza muscular;
  • Paralisia;
  • Perda de sensibilidade de um lado do corpo;
  • Sensibilidade anormal de algum lado do corpo;
  • Dificuldade em falar;
  • Confusão;
  • Problemas com a visão;
  • Tonturas;
  • Perda de equilíbrio e coordenação.

Como é o tratamento de AVC isquêmico?

O tratamento precisa ser imediato e deve ser iniciado o mais rápido possível assim que o diagnóstico de AVC isquêmico for confirmado.

O tratamento é realizado no atendimento hospitalar e, normalmente, iniciado com a injeção de remédios trombolíticos diretamente na veia. Esses medicamentos tornam o sangue mais fino e ajudam a eliminar o coágulo que está causando o bloqueio no vaso.

Após a intervenção médica, pode ser necessário acompanhamento médico mais detalhado, para entender se o paciente teve alguma sequela e o que pode ser feito para ajudar em sua recuperação.

 

extraído de: tecnosenior, rededorsaoluiz

 

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Como manter a saúde dos idosos no inverno?

O inverno chegou e com ele o cuidado ao idoso deve ser redobrado! Mas, quais são os cuidados indispensáveis nessa época do ano? Siga as 7 dicas que a clínica Riviera separou neste post!

 

1- Vacinar os idosos contra a gripe

Manter a vacinação dos idosos em dia é indispensável para a saúde e bem estar. Para que o vírus circule especialistas recomendam que as portas e janelas fiquem abertas durante o dia, auxiliando na circulação do ar e na ventilação do ambiente.

Além disso, a Covid-19 ainda é um vírus muito presente no país com novos casos cada vez mais presente; por conta disso, não deixe de verificar o calendário vacinal da sua cidade! Vacina é bom, protege o idoso e trás segurança a família!

2- Manter a hidratação da pele

No inverno naturalmente a pele tende a ficar mais ressecada, irritada e com o aparecimento de alergias. A pele do idoso por ser ainda mais sensível precisa ser hidratada constantemente; cremes hidratantes e a ingestão de líquidos são indispensáveis neste período. Todavia, o uso de loções hidratantes deve ser avaliada juntamente ao geriatra, a fim da prescrição garantir a cobertura total do conforto do idoso.

3- Manter a alimentação regrada e consumir alimentos que aqueçam

Mesmo neste período alimentos saudáveis devem estar sempre presentes no cardápio  dos idosos. O médico nutricionista deve avaliar as condições de cada idoso individualmente oferecendo alimentos que condizem a suas necessidades nutricionais diárias. Para manter o sistema imunológico e aquecer ao mesmo tempo, sopas e caldos são muito recomendados neste período do ano; além disso, são alimentos hidratantes devido a quantidade de água presente nos caldos e nutritivos já que todos os nutrientes das leguminosas e verduras conseguem ser preservados no cozimento. Os especialistas ainda recomendam a ingestão diária de frutas, graus e carnes.

4-Utilizar roupas confortáveis e quentes

No inverno os idosos devem evitar utilizar roupas desconfortáveis e apertadas para que a circulação sanguínea não seja comprometida, o ideal é que roupas de algodão sejam as preferíveis pois raramente ocasionam algum tipo de alergia na pele. Peças como os moletons, meias e toucas também devem ser inclusos no guarda-roupas.

5- Se expor ao sol e/ou dosagens de vitamina D

O sol é um importante fornecedor de vitamina D ao organismo. Mesmo que os raios solares no inverno tenham uma menor incidência, é preciso garantir que os idosos tomem um pouco de sol sempre que possível. O ideal é que os idosos tomem sol diariamente durante 30 minutos, em média.

A vitamina D é uma vitamina importante para a regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer os ossos e dentes, além de melhorar o sistema imunológico e ajudar na prevenção de algumas doenças, como diabetes e pressão alta.

É importante conversar com o médico sobre a necessidade de dosagens de Vitamina D no organismo. Nestes casos apenas o médico poderia prescrever sua ingestão. Uma outra opção para garantir a dosagem ideal de vitamina D é a ingestão de alimentos como peixes, gema de ovos, bifes de fígado e cogumelos que são ricos em vitamina D.

6- Atividades físicas regulares

Manter os exercícios físicos é fundamental neste período. Mesmo que a temperatura baixa possa parecer desanimador, a pratica de exercícios aeróbicos ativam a circulação e previnem diversas doenças, principalmente as relacionadas ao coração. Existe uma preocupação maior com a circulação sanguínea do idoso no inverno por ser uma época de maiores riscos, por isso, a clínica de idosos também incentiva a realização de atividades físicas constantes.

7- Atenção a temperatura e tempo de banho

O ideal é que os banhos no inverno sejam realizados em períodos mais quentes do dia como no inicio ou meio da tarde. Para evitar que o o idoso fique por muito tempo exposto a temperaturas baixas, recomenda-se que estes banhos não sejam demorados. Bem como, para que queimaduras ou irritabilidades na pele não sejam um problema, a água não pode estar muito quente.

 

 

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image: portalamigodoidoso

fonte: lifestars, clinicaportal

UM BATE-PAPO SOBRE LONGEVIDADE

Ser idoso no Brasil é um desafio de sobrevivência afinal nosso país carece de sensibilidade administrativa para conduzir serviços voltados à essa parcela da população.

Alguns estudos são otimistas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até 2050; isso representará um quinto da população mundial.

No Brasil o Ministério da Saúde, aponta um dado importante; em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos.

Mas, será que viver mais alivia ou preocupa?

Essas questões devem ser respondidas diante de perspectivas individuais, a longevidade é vista como uma dádiva quando observada do ponto de vista histórico, social e familiar, por outro lado pode ser encarada como algo preocupante quando não existe uma garantia vitalícia no país para esses idosos. Segundo especialistas o segredo é viver um dia de cada vez e não criar preocupações a cerca de questões que estão além de nosso alcance, eles ainda alertam para necessidade de buscar a felicidade em tudo que o idoso se propõe a executar.

Quais são os segredos da longevidade?

Para Mayana Zatz (geneticista e escritora), não existe segredos para longevidade. Quem pretende chegar bem ao final da vida, sem doenças, queixas ou dores, deve manter-se ativo, fazer exercícios, cuidar da alimentação, cultivar hobbies, ler muito… A maneira mais adequada de envelhecer é não resistir aos desafios, é ter disposição para guinadas e sair da zona de conforto para se dedicar a novas habilidades.

O que faz uma pessoa passar dos 80 anos de maneira saudável?

Hoje a gente sabe que, para um indivíduo envelhecer bem, o ambiente é responsável por 80% e a genética por 20%. O que é muito bom. Afinal, o ambiente é mais fácil de controlar do que a genética. Basta adotar um estilo de vida mais saudável, explica Mayana.

 

Tenha acesso ao Livro “O legado dos Genes” escrito por Mayana Zatz nas principais livrarias do Brasil.

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Fonte: jornal.usp, vejasaude

Quedas ameaçam idosos, mas não há programas amplos de prevenção

Aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano. Depois dos 80 anos de idade, essa porcentagem pode chegar a 50%. A cada ano, são registradas no mundo 37 milhões de quedas suficientemente graves para demandar atenção médica – o que faz desses incidentes ou acidentes uma das principais causas de mortes não intencionais. E são os velhos as maiores vítimas das quedas.

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Acidentes domésticos são os maiores responsáveis por fraturas em idosos

Acidentes domésticos são os maiores responsáveis por fraturas em idosos no sul do estado

Em sete meses, um hospital no município de Cachoeiro, atendeu mais de 300 idosos com fraturas causadas pelos acidentes em casa

Pode parecer que não, mas um simples tropeção ou escorregão pode colocar à vida de muitos idosos em risco. No município de Cachoeiro de Itapemirim, os atendimentos prestados para este grupo não param de crescer: de janeiro a agosto deste ano, por exemplo, a Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro atendeu a 777 pacientes por queda. Deste número, 302 eram idosos.

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