O convívio entre gerações transforma as relações e trazem ensinamentos para a vida toda.
Às vezes, o tempo afasta de uma pessoa idosa o seu bem mais precioso: A ALEGRIA.
O preconceito da sociedade, a ausência familiar e as dificuldades com a saúde se tornam grandes obstáculos. Contudo, a ternura de uma criança, quando associada à experiência dos sábios, pode resgatar à autoestima, além de trazer benefícios para as duas gerações.
A importância desse vínculo geracional também foi mostrada por outro estudo realizado pela Universidade de Stanford. De acordo com a coordenadora do projeto, Laura Carstensen, entre as competências que a interação das crianças com adultos mais velhos pode desenvolver estão o pensamento crítico, a resolução de problemas, a conexão social e a aprendizagem para estabelecer objetivos. “Todos são fundamentais para ter sucesso na escola e no trabalho e encorajam as pessoas a contribuir significativamente para a sociedade”, assegurou.
Quando as crianças entram em contato com idoso elas entendem que a velhice é um processo natural e o quanto essa geração tem a ofertar, com isso cria-se um processo de identificação levado para toda a sua vida. O mesmo acontece com o idoso quando percebe que não está impossibilitado de conviver com uma geração mais nova, com isso a alegria de viver e aprender com os mais jovens desperta em seu interior a felicidade de se enxergar inserido no mundo.
Laura explica que os idosos tem muito a ganhar nesta relação: “quando estacionam suas enfermidades e se sentam com as crianças para brincar ou ensinar, com infinita paciência, esta ou aquela habilidade, eles veem seu sentimento de solidão diminuir e experimentam níveis mais baixos de ansiedade”, contou.
Atenção: Não podemos confundir o convívio com o cuidar, quando os pais deixam as crianças em atenção do idoso este processo pode ser prejudicado limitando a qualidade de vida do idoso.
Fonte: agenciaalagoas, semprefamilia